Voto de Toffoli será decisivo para prisão em 2ª instância
- jornale

- 24 de out. de 2019
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Julgamento do STF foi suspenso com placar de 4 x 3 para manter a prisão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski votou ontem contra a validade da execução provisória de condenações criminais, conhecida como prisão após segunda instância. Com o voto do ministro, após quatro sessões de julgamento, o placar está 4 votos a 3 a favor da medida. Após o voto do ministro, a sessão foi suspensa e deve ser retomada no dia 6 de novembro.Ainda faltam votar Gilmar Mendes e Celso Mello, que vem votar contra a execusão de pena provisória e Càrmen Lúcia, que deve votar a favor. O voto decisivo deve ser do presidente da corte, Dias Toffoli.
O relator, ministro Marco Aurélio, e a ministra Rosa Weber também votaram contra. Os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux votaram a favor da prisão em segunda instância. Faltam os votos de quatro integrantes do STF.
Em seu voto, Lewandowski, último a votar na sessão de ontem, disse que a Constituição estabeleceu como cláusula pétrea que a prisão para cumprimento de condenação somente pode ocorrer após o trânsito em julgado do processo, ou seja, fim de todos os recursos nos tribunais superiores. “A jurisprudência desse Tribunal consolidou-se, salvo um lapso de tempo, que ofende o princípio da presunção da inocência a execução da pena de liberdade antes do trânsito em julgado da sentença condenatória”, afirmou.





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