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Gibiteca guarda raridades no acervo

  • Foto do escritor: jornale
    jornale
  • 20 de ago. de 2019
  • 2 min de leitura

Espaço já conta com mais de 30 mil títulos



De Jack Kirby a Kazuo Koike, de Maurício de Sousa a Gustavo Ravaglio. Estes são alguns dos autores dos mais de 30 mil títulos disponíveis para o público na Gibiteca de Curitiba. Localizada na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, no Centro, a Gibiteca incentiva, desde os anos 80, a divulgação e formação de quadrinistas em Curitiba, além de servir como um espaço democrático para ações culturais focadas nos quadrinhos e a outras linguagens correlacionadas, como ilustração, RPG e Cosplay. Só no ano passado, mais de três mil pessoas se deliciaram com as revistas.


Formado principalmente por doações, o acervo se destaca por incentivar a cultura no segmento em Curitiba. Mas a Gibiteca também abre espaço para ações educativas com escolas e realização de cursos, oficinas e debates voltados a quem se interessa pelas artes visuais.


O acervo é dividido em vários gêneros. "Temos uma parte reservada aos mangás (histórias em quadrinhos desenhadas no estilo japonês), outra para os comics (quadrinhos americanos de super-heróis e faroeste) e uma só para histórias de terror", explica o coordenador da Gibiteca, Fúlvio Pacheco.


Há também uma parte reservada para gibis infantis e cartuns e outra voltada aos graphic novels, popularmente chamados de ‘encadernados’ - HQ’s mais complexas e próximas da literatura, com começo, meio e fim na mesma edição. "E ainda temos o setor de quadrinhos estrangeiros e de livros teóricos sobre quadrinhos e ilustração, mais um setor que mistura a produção nacional e local e os livros de RPG”, diz Fúlvio.


As raridades

Entre todos os títulos, cinco mil podem ser considerados raridades que qualquer colecionador disputaria a tapas. É o caso da primeira edição brasileira da revista Action Comics, primeira aparição do Super Homem em histórias em quadrinhos. Ou, então, edições das revistas Gibi, Tico-Tico e Careta, títulos que dão um panorama das produções que começaram a ser feitas no Brasil em 1908.


A quantidade de títulos raros no acervo da Gibiteca de Curitiba também a torna um ambiente especial para a pesquisa.


“Recebemos pesquisadores de todo o Brasil interessados em realizar seus trabalhos. Por exemplo, nossa coleção do jornal Pasquim é considerada uma das mais completas do Brasil”, observa Fúlvio.

 
 
 

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