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Educação ambiental enfoca propostas socioculturais

  • Foto do escritor: jornale
    jornale
  • 20 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

As florestas são responsáveis por 80% do total de absorção do carbono na superfície terrestre.

A mudança climática colocou toda a humanidade diante de um grande dilema, continuar pelo caminho do capitalismo ou promover o caminho do respeito à natureza. A tecnologia e o conhecimento que o ser humano tem hoje podem reduzir, consideravelmente, o impacto humano nos ecossistemas.


"As florestas são responsáveis por 80% do total de absorção do carbono na superfície terrestre. A Amazônia é conhecida como o "pulmão do mundo", mas este pulmão está cada dia mais ameaçado pelo desmatamento e pelas constantes queimadas. O desmatamento reduz a evaporação da água das florestas e dos rios. Escassez de água, em grande parte, é provocada pelo desmatamento que permite a poluição dos rios e suas nascentes", ressalta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios.


O Código Florestal Brasileiro, através da Lei 4.771/65 define que a mata ciliar tem a função de preservar os recursos hídricos, e ainda assegurar o bem estar da população humana.


A educação ambiental enfoca propostas socioculturais, promovendo a relação entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar, ajudando a desenvolver uma consciência ética sobre todas as formas de vida existentes no planeta, salienta Vininha F. Carvalho.


Mas, a conscientização ambiental, só é possível com percepção e compreensão da importância do meio ambiente natural para a qualidade de vida. Pequenas ações individuais podem fazer grande diferença neste processo. Plantar uma árvore, por exemplo, é uma atitude muito louvável, mas requer conhecimento, é preciso respeitar seu bioma.


As árvores têm ligação direta com o nível subterrâneo, suas raízes exploram as profundezas. Cultivar o mogno no sul do País, sabendo que esta é endêmica da Amazônia é uma atitude reprovável. O plantio de espécies exóticas é prejudicial ao meio ambiente. Essas espécies podem se multiplicar sem controle, transformando-se numa praga, além de competir desigualmente pelo espaço, chegando até a matar as espécies nativas. Alguma espécie exótica tem as raízes estruturadas para absorver toda a água que conseguirem, tornando o solo pobre e seco.


Antes de exercitar sua cidadania, plantando uma árvore, é fundamental conhecer suas características como altura, raiz, queda de folhas, flores e frutos, evitando que ocorra entupimento de bueiro, atrapalhe a fiação elétrica, entre outros problemas.


"Quem planta hoje uma árvore, está dando um presente para o futuro, se escolher a muda da espécie adequada, isto é, disseminando a "semente" da consciência ecológica", conclui Vininha F. Carvalho.

 
 
 

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