Ex-governador continua preso em função de operação do Gaeco

O desembargador Laertes Ferreira Gomes, do Tribunal de Justiça do Paraná, deixou para julgar nesta quarta-feira, 12, o pedido de habeas corpus interposto pela defesa do ex-governador Beto Richa (PSDB), preso nesta terça-feira em uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). O desembargador determinou a transferência de Richa para o regimento da Polícia Montada, no bairro Tarumã. Antes, ele e a mulher, Fernanda, estavam no Complexo Médico Penal, em Pinhais (Grande Curitiba)
O pedido de habeas foi entregue nesta terça-feira e tinha a assinatura de oito advogados. No pedido, eles alegavam constrangimento ilegal ocorrido pela prisão preventiva. No despacho, o relator decidiu “por ora, deapreciar o pleito liminar” e determinou que sejam prestadas informações sobre a situação processual de Richa num prazo de 48 horas.
Por fim, o desembargador determinou “ao diretor do Complexo Médico Penal a imediata transferência do paciente Carlos Alberto Richa para o Regimento da Polícia Montada, servindo a presente decisão como ofício”. Richa e Fernanda foram transferidos à noite.