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À CPI, diretor da CBF detalha medidas contra a manipulação de resultados

12/09/2023


Júlio Avellar foi ouvido na noite desta segunda-feira



A CPI da Manipulação do Futebol ouviu, na noite desta segunda-feira, o diretor de competições da CBF, Júlio Avellar. Na audiência pública, que contou ainda com a participação de ex-dirigentes da entidade, o atual diretor deu detalhes de como a CBF trabalha para evitar a manipulação de partidas, como o que ocorreu nos jogos investigados pela Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP/GO).


Segundo Avellar, a SportsRadar, empresa de tecnologia que monitora movimentações suspeitas em casas de apostas e que presta serviço à CBF, monitora cerca de cinco mil jogos por ano no futebol brasileiro, entre todas as divisões do Brasileirão masculino, o Brasileirão Feminino, a Copa do Brasil, Campeonatos Estaduais, e categorias de base.


"Recebemos o relatório e primeiro faz-se uma análise se esse relatório é de competição nacional ou estadual. Uma vez analisado, esse relatório é enviado. No caso de competições nacionais, é enviado ao STJD e ao comitê de ética da CBF. Se os resultados envolvem (Campeonatos) Estaduais, os relatórios são enviados também às federações", destacou.


Avellar informou que a CBF não tinha conhecimento do esquema de manipulação deflagrado pela Operação Penalidade Máxima e que a entidade compartilhou todos os relatórios que recebeu foram enviados aos órgãos competentes.


O diretor reforçou ainda que até mesmo o Regulamento Geral de Competições da CBF passou por alterações, permitindo que pessoas envolvidas com manipulação de partidas e resultados possam sofrer também punições administrativas, independentes de outras existentes no CBJD e na Legislação Federal.

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